Esta semana indicamos o belíssimo Cisne Negro, verdadeira obra de arte cinematográfica. O filme recebeu cinco indicações ai oscar (melhor filme, melhor direção, melhor atriz, melhor fotografia, melhor edição), vencendo na categoria melhor atriz.
A abordagem é fenomenal. O envolvimento psicológico que a narrativa consegue é proporcional à profundidade da temática abordada.
A única preocupação do filme é ser ele mesmo. Ignora o público, não se preocupando se vai ou não agradar, por isso agrada de maneira fantástica. Está ali na tela, despido de interesses comerciais, merchandising barato. O peso que traz é carregado pelo telespectador mesmo (e principalmente) após a sessão. Impossível esquecer e/ou ignorar o filme após seu término. É aquela espécie de história que leva à reflexão, ainda que involuntariamente.
Dor, limites, superação, sonho, inocência, sensualidade... são ingredientes que constroem Cisne Negro. Na montagem do Lago dos Cisnes, o diretor decide que uma mesma atriz interpretará as duas personagens: o cisne branco e o negro. Uma nova atriz será apresentada ao público. E este com seu lado mais sombrio.
Vale a pena conferir.
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