quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Vida e Arte

Meu primeiro post, um texto sobre O Caçador de Pipas, surgiu a partir de uma constatação que ao longo da minha vida fui tendo: a arte é uma tentativa de explicar a vida. Mais que uma forma de mostrá-la, entendê-la, compreendê-la, a arte é uma forma de exteriorização do que é inexprimível. E ela cumpre esse seu papel de forma magistral. Preenche um espaço que não se esvai nunca.

Ao ler o livro e assistir o filme alguns anos atrás, o impulso diante da pulsão de vida que tinha diante de mim foi tão grande que não pude me conter. Assim nasceu esse primeiro post, originalmente publicado em um jornal de Rondonópolis, MT, depois em alguns sites...

Continuo com essa impressão de que a arte, sem dúvida alguma, exterioriza o que temos de mais puro, belo, essencial... é a tentativa de exibir a quinta-essência do que somos, através da música, poesia, literatura, cinema... quem leu Vidas Secas sabe do que estou falando. Quem teve contato com O Pequeno Príncipe jamais terá dúvidas disso. Quem assistiu Ensaio sobre a Cegueira identificará-se com a questão (dificilmente eu indicaria um filme sem antes mencionar o livro. Nesse caso, ambos merecem nossa atenção). Isso sem falar de uma obra como a de Mozart, Bethoven... grandiosidade em forma de arte. E uma arte que sobrevive ao tempo. É atemporal justamente por ser expressão da vida.

Jean Lucy Toledo Vieira
jean.csdb@hotmail.com


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